quinta-feira, 15 de julho de 2010

Se meu cão falasse

Vi outro dia um poema que me tirou um riso. Talvez pelo título ou pelas lembranças que me trouxe à mente do meu amigo Marley. Um cãozinho que creio eu ser hiperativo, rsrs, só pode, pois pra ter tanta energia assim. Segue algumas partes do poema:

"Ah se o meu cachorro soubesse falar
eu passaria horas com ele a conversar sobre a minha vida,
e ele,com toda paciencia,ficaria a me escutar,
e depois,num gesto amigo,me lamberia."

O Marley não seria assim, rsrs, não mesmo. Ele começaria a falar, falar e mesmo que eu tentasse tapar a boca dele eu não conseguiria. Juro! O bicho não fica quieto (tem um pouco de exagero aqui), quando chego em casa ele vem correndo pra pular em mim, lambendo, e dando suas mordidas, que hora chegam a doer. Figuraça!

Ao fitar seus olhos envolventes
eu de todo me entregaria,
numa cumplicidade sem igual, jamais vista anteriormente.
E a cada sílaba proferida,eu cada vez mais me orgulharia,
do cão meu tão singular,
que pelo resto da vida me amaria.
 

Ah, isso é verdade. Um excesso de carinho que faz muito bem. O Marley tem aquele olha que transforma a sua vontade de matá-lo, pela bagunça na varanda, em um riso de canto de boca. Tá aí um amigo que nunca vai pirar comigo, nem fechar a cara, quando sem querer eu pisar num calo dele.

Esse aí é o meu amigo Marley.

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